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domingo, 2 de maio de 2010

Domingo

Vazio...É isso que estou sentindo. Um enorme vazio. Não sei...talvez seja resultado do fim de domingo...Porque não sei quanto a vocês, mas domingos para mim são muito tristes, principalmente no fim da tarde ou a noite...E não é porque depois vem a segunda-feira e a rotina recomeça. Não sei explicar...Talvez seja porque é o final de mais uma semana vazia, sozinha... (Eu sei..tecnicamente domingo é o início de uma nova semana, mas vocês me entenderam né? rs)
Essa sensação me perseguiu por boa parte dessa semana, o que me fez refletir sobre minha vida. Principalmente o amor, é claro...Uma vez que a minha existência gira em torno desse sentimento ingrato.
Não, não! Está tudo errado...Pára tudo!
Está tudo errado primeiro porque eu não consegui chegar a nenhuma conclusão, portanto, eu não refleti sobre nada, apenas gastei tempo pensando...E está errado porque o amor não é ingrato. O amor é o sentimento mais bonito de todos. Ingrato é descobrir que poucos são os que lhe dão o devido valor.
Desculpem-me a bagunça, é porque eu estou confusa..Nem mesmo sei se estou sendo clara, aliás, tenho certeza que não. Ser objetiva não é o meu forte quando estou tentando descobrir o que sinto. Fato é que eu queria escrever tanta coisa, mas então me lembro que qualquer pessoa pode ler o que está aqui (tudo bem que não acredito que sejam muitas pessoas, mas nunca se sabe quem poderia dar uma bisbilhotada...rs...por curiosidade talvez) e sendo assim, não posso ir dizendo tudo que quero...Aaaaah!!! Eu vou explodir! Porque não consigo me expressar!
Eu desisto! Definitivamente hoje estou tão confusa que não consigo sequer organizar meus pensamentos. Deixo então um poema que encontrei. O autor (que desconheço) teve infinitamente mais sucesso que eu em expressar o que sentia e que coincidência ou não, é o mesmo que estou sentindo hoje, domingo, dia 2 de maio (nome do poema).

2 DE MAIO

Estamos to
dos presos
No vazio da solidão dos domingos.
Neste tempo de incertezas
Dias são iguais,
Iguais ao que nunca aconteceu.
À noite seremos todos pagãos,
Vamos esquecer das coisas tristes
Da nossa existência. 

Tudo que quero agora
É lhe encontrar
Mas você foi embora
E eu não sei se vai voltar.
O ar incandescente
Vem me sufocando.
A solidão indecentemente
Me apunhalando.
Agora só há o horizonte
Para escutar o meu grito.
Agora o olhar infinito
À procura de um novo horizonte. 

Inicia-se mais uma madrugada.
A lua Ilumina meus passos na escada.
Me encontro na rua , na escada e na ponte.
Encontro Órion surgindo no horizonte,
Imponente qual um gigante.
O beijo frio da madrugada,
Infindável noite de angustiante apreeensão.
Penso nos seus cabelos, seus olhos distantes
E na garganta uma pergunta engasgada.
Um sentimento de contemplação, quase paixão.
Há algo que nos mantém juntos
Com destinos diferentes.
E há algo que nos mantém distantes
Daqueles que tem destinos comuns.

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